terça-feira, 25 de outubro de 2011
Flamboyant. - Parte 04
Ela sabia muito bem que não era só por um tempo, era definitivo. Ele a deixara. Sorte que não o amava tanto a ponto de sofrer horrores, prometera pra ela mesma, que não derramaria sequer uma lágrima por quem não merecesse. Dava certo, pelo menos ali deu. Dias depois ficou sabendo por um "amigo" dele, que já estava ficando com outra. Seu rosto mudou, tinha uma aparência triste e cansada. Não quis mais saber dele, e parecia que quanto mais tentava fugir, mais ele estava perto. Nos intervalos da aula, sentada dentro da sala, parecia ficar confortável, até que ele a achou.
- Por que você tá aí escondida e não sai lá fora?
- Estamos relaxando.
- Estamos?
- É, eu e meu fone de ouvido.
- Quando vai largar desse fone Priscyla? Não faz bem.
- Quando eu tiver coisa melhor pra fazer.
- Tudo bem?
- Tudo e você Caio?
- Indo. Sabe, sempre algum problema, mas a gente dá um jeito.
- Né.
(...) O sinal toca.
E todos os dias ele a encontrava ali, com seus fones de ouvido. Todos os dias. Com perguntas sobre matérias, ou outras coisas bobas, mas sempre perguntava.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Quero rasgá-la. Quero realmente descobrir o que se esconde dentro de mim. Não consigo, não entendo o que penso ou que sinto, é tudo a flor ...
-
Meu sonho era nascer virado pra lua crescente, ser uma criança inteligente, brincar livremente, e no fim do dia ver o sol poente. Nã...
-
Tem dias que faço a seguinte pergunta a Deus. "Quando descubro quem sou?". Sabe, não é quando tudo vai mal, quando as cois...
Triste. Viajo imaginando as cenas quando leio seus textos. Muito bom. Tem muito sentimento. Gosto disso.
ResponderExcluirBjs
Eu passo por isso todos os dia tbm ...
ResponderExcluiro vejo a todo momento afinal trabalhamos juntos...
Mais a sorte é foi essa
a que não o amava a ponto de sofrer!
Bom diaaa