sábado, 23 de março de 2013

Em certas horas.


Nas horas em que perder a calma é mais fácil do que piscar os olhos, forçar a boa educação é mais certo do que desabar em palavras.  Em que o choro fica entre olhos e o coração e você tem vontade de desistir, vontade de que tudo o que sente suma de uma forma rápida.  Nas horas em que só você está lutando, consequentemente, uma coisa que o outro lado já deixou pra trás.  Em que você se pergunta por que estar ali se é inútil, e o porquê de não conseguir sair. Nas horas em que o coração é mais fraco e bondoso que o das outras pessoas. Nas horas em que tudo fica fora do lugar, inclusive você.

sábado, 16 de março de 2013

Nossas pequenas vidas.


Espero com todas as forças que um dia as coisas se ajeitem. Que possamos nos encontrar em alguém ou até  mesmo um noutro. Que cada um encontre o caminho que lhe for concebido, e que faça o melhor para merecê-lo. Que haja algum sentido do porquê de nossas vidas terem se cruzado, qualquer que seja. Que todas as coisas que fizemos não tenham sido em vão.  Que todas as coisas que desejamos venham, mesmo que com muito esforço, mas venham. Vamos dar mais valor ainda. Disso todos temos certeza. E que se for pra que se cruzem novamente, que seja para um bem maior que este.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Todos nós.


Eu só queria um verão tranquilo. Todos queríamos. Mas a gente entra em destinos e coisas tão diferentes que nem sequer sabemos porque estávamos lá atrás. Por mais que  a agitação pareça tentadora e a cabeça cheia deixa tudo mais fácil, eu queria paz. Todos queremos. No fundo. Todos queremos parecer fortes ou até mesmo invencíveis, mas sempre imaginamos a parte do ponto fraco. Por quê? Porque meu caro, somos todos humanos, o que nos deixa fortes todos os dias são as vezes que levantamos depois de cair. Precisamos do equilíbrio. É o que deixa tudo mais emocionante.

domingo, 3 de março de 2013

Ainda.


O que fazer quando o mundo ao teu redor está barulhento e você não escuta nada? O que fazer quando sua mente está abarrotada de pensamentos que deveriam estar extintos? O que fazer quando está tudo bagunçado por dentro e tudo quieto por fora? Já não sei se isso é bom ou ruim. Mas de uma coisa eu sei, minha calma ainda me leva a coisas boas e meu sorriso ainda é capaz de ser sincero. Ainda sinto o carinho do vento quando ele acaricia meu rosto, ainda possuo a gentileza depois de passar por muitas pedras. Ainda sou eu mesma, só que um pouco mais tranquila.