sábado, 23 de fevereiro de 2013

Quem diria...


Sabe, estou recomeçando. Olhando tudo com um pouco mais de tranquilidade. Talvez até pensando três vezes antes de falar algo. Parando de esperar muito e me deixando surpreender, o que até agora me trouxe coisa incríveis e inimagináveis. Confiei em mim. Deixei a brisa me levar e apenas a realidade permanecer. Nada muito sonhador, nada muito sério ficaram, apenas o equilíbrio. É claro que ainda não há paz no coração, mas continuo no caminho certo. Olhei pra cima e pedi que apenas uma pessoa me guiasse e agora caminho sem o peso das costas de sempre. Leve, leve e rasteira, como o vento quando acaricia as folhas no outono.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Pisei.



Um velho sábio costumava dizer: plantar seus pés e se manter firme. A única questão é, onde colocar os pés. E eu os coloquei numa terra instável, onde não havia segurança nenhuma, onde minhas esperanças brotaram, e onde a decepção veio de uma vez só. Não a decepção de errar, mas a decepção de acreditar em alguém que se quer acredita em si mesmo. Uma terra instável, mas uma terra em que eu pisaria novamente, só pra vê-la se fortificar e ser firme o bastante para plantar meus pés.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

E se?



Querida Claire, ''E" e "Se" são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra, mas coloque-as juntas lado a lado, e elas tem o poder de assombra-la pelo resto da sua vida. "E se".. E se? E se?
Não sei como sua história acabou. Mas sei o que você sentia na época era amor verdadeiro então nunca é tarde demais. Se era verdadeiro então, porque não o seria agora? Você só precisa ter coragem para seguir seu coração. Não sei como é sentir amor como o de Julieta, um amor pelo qual abandonar entes queridos, um amor pelo qual cruzar oceanos. Mas gosto de pensar que, se um dia sentisse, eu teria coragem de agarra-lo. E Claire se você não o fez, espero que um dia faça.

Com todo meu amor.
Julieta

(Cartas para Julieta)

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Olhando nos olhos.



No começo eu não sabia exatamente o porquê de estar ali, sentada com você naquela mesa. Eu me senti distante, como se fosse uma desconhecida, como se estivesse atrapalhando sua vida. Porque sabe, por um lado eu não pertenço mais a ela. Não do jeito que gostaria de pertencer, não do jeito que gostaria de entrar. Batemos de frente em muitas coisas, mas sempre procurando entender o outro lado. Isso é incrível. E esse é um dos cem motivos que me fazem não desistir agora, a ter mais paciência e esperar por uma decisão inusitada, com mínimas chances de acontecer. E por mais que seja complicado, e sua opinião bata de frente com a minha, poderia tentar entender como todas as outras coisas que já conseguiu.  Porque não é difícil.