sexta-feira, 20 de agosto de 2010

cumplicidade ;

"Minha história de amor com você
Amor de cinema e TV
Com ninguém mais pode acontecer

Paixão assim ninguém viu
Na história nunca existiu
Uma sintonia perfeita, sem medo de amar
Cumplicidade no ar

Eu só queria dizer que meu amor por você
É muito mais do que a soma das gotas do mar
Como escrever num papel o que não cabe no céu ?
Porque não dá pra explicar tamanha forma de amar."

domingo, 15 de agosto de 2010

na linha do trem ;



O que se pode dizer de uma garota na linha do trem ? Claramente que ela está sem saída. Não tem pra onde correr ou se esconder, apenas parar e enfrentar a verdade. Enfrentar quem ela realmente é e o que ela está se tornando. Enfrentar todos os problemas que estão a sua volta, principalmente os relacionados ao amor, que sinceramente, são muitos. Já não reconheço meu reflexo no espelho, já não sou a menina de antes, mudei, só não sei se melhor ou pior. Dizem que algumas pessoas aparecem em sua vida pra desvendarem o que realmente você é. Mas o que realmente me cutuca, me confunde, me incomoda, são meus sentimentos. Tão confusos e misturados, não sei o que realmente sinto sobre tudo. É ali que estou, na linha do trem, esperando uma decisão, uma prova de que mudei, uma saída.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

borboletas no estômago;



Borboletas são bonitas. Eu as olhos atentamente e vejo suas várias cores se misturando entre as asas. Posso lhe dizer uma coisa ? Não queira tê-las no estômago. Sensações muito estranhas aparecem quando elas estão lá dentro. Triteza e felicidade, amor e ódio, choro e riso,tantas coisas opostas que se misturam. Uma piscada de olho e uma tontura, tudo isso por um garoto. Ah meu Deus ! Eu devo estar doente mesmo. Nunca sentira borboletas no estômago, mas não deve ser tão grave, apenas uma paixonite aguda, que se cura com abraços e beijos. Olho pra um lado do corredor, não estás. Quando viro pro outro lado, um menino dos olhos claros senta-se do meu lado com um olhar desconsertante. E as borboletas me visitam outra vez.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

nosso silêncio ;

Não entendo seu silêncio, é tão profundo. Teus olhos nunca revelaram uma só palavra pra mim, muito estranho, seu beijo foi marcante mas nada que revelasse alguma coisa sobre você. Seu silêncio me matava de vergonha, com seus olhos virados em direção a mim e seu sorriso deixando minhas bochechas vermelhas. Agora não, seu silêncio me deixa apreensiva, curiosa e com medo. Medo do que irá dizer ou fazer. Você não sorri mais, seus olhos não brilham. Bom, podem até brilhar, mas não é de carinho, e sim de tristeza, dor, aflição... Por quê ?
Meus olhos procuram os seus em meio as pessoas e sempre ficam no vácuo. E quando raramente se encontram, não são mais olhos apixonados um pelo outro. Só resta o silêncio.